====== Talita Soares Reis ====== {{:bie5782:01_curso_atual:alunos:trabalho_final:talitasr:dsc03568comp.jpg?200|}} Doutoranda em Ecologia da UNICAMP Atualmente trabalhando no projeto "Demografia e genética de populações de Bathysa australis (A.St.-Hil.)& Hook. na Floresta Ombrófila Densa Montana e Submontana do Parque Estadual da Serra do Mar, SP" Orientador: Flavio Antonio Maës dos Santos ====== Exercicios ====== [[.:exec]] ====== Trabalho Final ====== ===== Plano A ===== A função K de Ripley descreve um padrão de pontos (e.g. coordenadas x, y de uma árvore dentro de uma unidade amostral) sob uma variedade de escalas de distância. Esta função K( r ) corresponde ao número esperado de pontos dentro de um círculo de raio r centrado em um ponto referência arbitrário (que não entra na contagem) dividido pela intensidade λ do padrão. Substituindo estes círculos por anéis de raio r se obtém a estatística O-ring, que detecta agregação ou dispersão para uma dada distância r, diferente da função cumulativa K( r ). Neste contexto, propõe-se adaptar a função kfun do pacote ‘ads’ para que ao invés de calcular de forma cumulativa os pontos dentro de um círculo de raio r, calcule-se apenas os pontos dentro de um anel correspondente à uma distância específica r. {{ :bie5782:01_curso_atual:alunos:trabalho_final:talitasr:plano_a.png?300 |}} ==== Plano B ==== Construir uma função para o cálculo da taxa de mortalidade anual (Sheil et al. 1995): m = 1- (Nt/N0)1/t onde, Nt = número de indivíduos vivos no final do intervalo, N0 = número de indivíduos no início do intervalo e t = intervalo em anos. Outra para a taxa de recrutamento anual (Sheil et al. 2000): r = 1 – (1- nr/Nt) 1/t onde, nr = número de recrutas por intervalo, Nt = número de indivíduos vivos ao final do intervalo, t = intervalo em anos. E uma para a taxa de crescimento relativo (à princípio em altura, mas também poderia ser diâmetro, etc.) usando a fórmula de Evans (1972). RGR = (lnV2 – lnV1) / (t2 – t1) onde, V2 = valor final da medida, V1 = valor inicial da medida, t2 = final do intervalo e t1 = início do intervalo, medido em anos. O arquivo de entrada seria um data frame com pelo menos quatro vetores correspondendo às amostras (unidades amostrais para as quais serão calculadas as taxas), os indivíduos, a medida no tempo t1 (V1) e a medida no tempo t2 (V2) e n linhas para os n indivíduos. O output seria uma tabela com as unidades amostrais nas linhas e as taxas de mortalidade e recrutamento nas colunas, sendo uma coluna para cada taxa (tentativa de agrupar tudo em uma única função para que o output seja uma tabela única). Para o RGR o output seria um único vetor com as taxas de crescimento por indivíduo. ==== Plano C ==== Plotar com apenas uma função um gráfico de superfície (persp, MASS package) com dimensões x, y, z (descrevendo a variação topográfica de uma área, por ex.) juntamente com um gráfico de contorno (inclui uma outra variável biótica em função de uma escala de cores, utilizando um grid como base) e um scatterplot (mapeamento dos indivíduos na área de estudo). Tentativa de avaliar visualmente padrões espaciais de organismos em função da topografia e de uma segunda variável descritora abiótica. === Comentários das propostas (Leo) === As três propostas parecem úteis e factíveis, ou seja, bem dimensionadas para o trabalho final. Se ficar muito trivial, tente complicá-las um pouco mais. Por exemplo, no plano C você poderia gerar uma nuvem de pontos distribuídos aleatoriamente no grid topográfico e talvez atribuir o valor de altitude para cada observação e depois gerar um box-plot para comparar se existe alguma "preferência de habitat" pela espécie, comparando os dados simulados com as observações. Como a proposta A é somente adaptar um função existente, sugiro investir nos planos B e C. Mas fique à vontade pra decidir. ====== Código da Função - Plano B ====== taxas.dinamica <-function(data, t) { data[is.na(data)]<-0 data[data[,2]>0,2]<-1 data[data[,3]>0,3]<-1 data[,1]<-as.factor(data[,1]) mortalidade<-data[data[,2]>0,] N.inicio.mort<-tapply(mortalidade[,2], mortalidade[,1], FUN=sum) N.final.mort<-tapply(mortalidade[,3], mortalidade[,1], FUN=sum) tx.mortalidade = 1 - (N.final.mort/N.inicio.mort)^(1/t) recrutamento<-data[data[,3]>0,] N.final.rec<-tapply(recrutamento[,3], recrutamento[,1], FUN=sum) N.inicio.rec<-tapply(recrutamento[,2], recrutamento[,1], FUN=sum) N.recrutas<-N.final.rec-N.inicio.rec tx.recrutamento = 1 - (1 - N.recrutas/N.final.rec)^(1/t) categorias<-unique(data[,1]) taxas.frame<-data.frame(categorias, tx.mortalidade, tx.recrutamento) return(taxas.frame) } ====== Página de Ajuda ====== taxas.dinamica package:unknown R Documentation Função para calcular taxas de mortalidade e recrutamento de indivíduos por amostra. Description: Retorna as taxas de mortalidade e recrutamento de várias amostras ao mesmo tempo a partir da listagem dos indivíduos por amostra com as medidas de cada indivíduo no início e no final do intervalo. Usage: taxas.dinamica(data, t=NULL) Arguments: data nome do data frame contendo as unidades amostrais e as medidas dos individuos no inicio e no final do intervalo t intervalo de tempo em anos Details: A função se aplica a uma ou mais amostras contendo as medidas dos indivíduos no inicio e no final do intervalo. O arquivo de entrada precisa ter três colunas e o número de linhas correspondente ao número de indivíduos. A ordem das colunas é muito importante. A primeira coluna deve conter os códigos das unidades amostrais que será convertido em fator pela função. A segunda deve conter a medida dos indivíduos no início do intervalo e a terceira deve conter a medida dos indivíduos ao final do intervalo. Estas medidas serão convertidas em 0 e 1, onde 0 é a ausência do indivíduo e 1 a presença. O arquivo de saída também será um data frame com três colunas, sendo a primeira as unidades amostrais, a segunda será a taxa de mortalidade e a terceira a taxa de recrutamento. Author: Talita Soares Reis talitasr@unicamp.br References: Sheil, D.; Burslem, D.F.R.P.; Alder, D. 1995. The interpretation and misinterpretation of mortality rate measures. Journal of Ecology, 83(2):331-333. Sheil, D.; Jennings, S.; Savill, P. 2000. Long-term permanent plot observations of vegetation dynamics in Budongo, a Ugandan rain forest. Journal of Tropical Ecology, 16:765-800. Exemples: # Dados de 13 individuos de três áreas amostrais com intervalo de 1 ano entre as medidas teste<-data.frame(plot=c(rep(1,3), rep(2,8), rep(3,2)), size1=c(100,950,NA,240,300,380,450,460,470,650,NA,102,145), size2=c(100,923,13,260,305,441,555,502,240,NA,40,106,169)) taxas.dinamica(teste, t=1) {{:bie5782:01_curso_atual:alunos:trabalho_final:talitasr:arquivo_da_funcao.r|}}